sábado, 25 de novembro de 2017

Plano de aula com massinha de modelar

Trabalhando com massinha de modelar na educação infantil.

Publico alvo: crianças em idade pré-escolar.

Tempo: 60 minutos

Objetivos gerais:

Explorar as inúmeras possibilidades de manipulação da massinha de modelar para descobrir novas formas, cores, combinações, texturas e movimentos, permitindo a construção do conhecimento pela criança.

Observar o ciclo da construção, desconstrução e reconstrução no processo de transformação da massinha de modelar por meio da ação humana.

Objetivos específicos:
·                     Aguçar os sentidos do tato, olfato e visão.
·                     Estimular o desenvolvimento da coordenação motora fina.
·                     Desenvolver a criatividade e a imaginação por meio do jogo simbólico.
·                     Estimular o fazer artístico, a apreciação e o respeito por sua produção e pela dos demais colegas.
·                     Ajudar a criança a controlar a ansiedade.  A desenvolver o autocontrole e a exercitar a paciência.
Conteúdos:
·                     Artes visuais;
·                     Matemática;
·                     Movimento;
·                     Natureza e sociedade.
Procedimento metodológico:

Massinha de modelar caseira: permitir que a criança faça a sua própria massinha de modelar com o auxilio do professor.

Ingredientes:
4 xícaras de farinha de trigo;
200 ml de água;
2 colheres de óleo;
 ½ xícara de sal;
1 pacote de suco ou de gelatina em pó para colorir e atribuir cheiro a massinha. 
                           
Misturar todos os ingredientes em um recipiente e amassar bem com as mãos até que a mistura se torne homogênea
·    
     Manipulação livre: Permitir que a criança manipule a massinha, amassando, puxando ou esticando. Sentindo a sua textura e aroma deixando-a à vontade para explorar a sua criatividade e imaginação com a modelagem no jogo simbólico.  
·         Modelagem dirigida: Ensinar as crianças a modelarem bolinhas e cobrinhas para fortalecer a musculatura das mãos e a modelar pirulitos e caracóis para treinar o movimento de pinça dos dedos.
Expor modelos prontos com os quais as crianças possam interagir, brincando de faz-de-conta ou na contação de histórias.

·       Trabalhando massinha com interferência de formas de plástico e palitos de picolé:
Desafiar as crianças com os encaixes e desencaixes da massinha dentro das forminhas sem saída livre e com o desenformar de figuras vazadas.
Deixar que as crianças usem os palitos de picolé para cortar a massinha e dividi-la entre os colegas, amassa-las nos palitos para formar picolés imaginários, pirulitos e até bolos de aniversários usando o palito como vela e etc.

·         Trabalhando cores e formas com massinha

Utilizar a massinha para desenvolver a capacidade das crianças em discriminar visualmente as cores primárias e secundárias, trabalhar as cores quentes e frias, a monocromia e a policromia, as formas geométricas básicas assim como fazer comparações entre semelhanças e diferenças de tamanhos e volumes.
 Misturar as massinhas de cores primárias para obter cores secundárias.
Trabalhar o bidimensional e o tridimensional com esculturas feitas de massinha.


 Avaliação: ocorrerá pela observação da participação e do interesse da criança nas atividades. Na apreciação e respeito que nutre por sua produção artística assim como pela dos demais colegas.  Sua criatividade e imaginação no jogo simbólico e no desenvolvimento da sua capacidade em discriminar visualmente as diferenças e semelhanças nas formas, cores, tamanhos e posições.

quinta-feira, 4 de maio de 2017

Praça São Januário -1957


Praça São Januário -2017




A palavra Ubá, em tupi-guarani, significa canoa de uma só peça escavada em tronco de árvore. É também o nome popular da gramínea “Gynerun Sagittatum”, da folha estreita, longilínea e flexível, em forma de cano, utilizada pelos índios na confecção de flechas de caça e combate, e encontradas em toda a extensão das margens do ribeirão que corta a cidade. O nome do Rio Ubá se deu justamente pela existência dessas gramíneas.A colonização da bacia do Rio Pomba deu-se, inicialmente, a partir da decadência das atividades de mineração. Em fins do século XVIII e início do século XIX, várias famílias deixaram Mariana, Ouro Preto, Guarapiranga e outros centros de extração à procura de terras férteis e propícias à agricultura, onde pudessem desenvolver atividades de renda mais estável e segura.As regiões banhadas pelo Rio Turvo, Chopotó, Pomba e outros, eram assediadas devido à ocorrência de florestas que prestaram à extração de madeira e que até então eram habitadas pelos índios (chopós, croatos e puris) e aventureiros. Esses, fundaram fazendas, que prosperaram e deram início à formação de núcleos de população, hoje, cidades florescentes, entre as quais, a cidade de Ubá.Em novembro de 1767, o Padre Manoel de Jesus Maria foi encarregado de catequizar os índios, preparando as bases para a entrada dos donos de sesmarias, a partir de 1797, iniciando assim a organização de um grande aldeamento central.No período de 1797 à 1798, foram doadas as primeiras sesmarias, localizadas em terras desocupadas e situadas nas cabeceiras, encostas e margens do Rio Ubá. Nesta época, Bernardo Antônio de Lorena, do conselho de sua majestade, rei D. João VI, era governador da capitania de Minas Gerais.Em 1805, o capitão Mor Antônio Januário Carneiro, natural de Calambau e seu cunhado, comendador José Cesário de Faria Alvim, adquiriram várias sesmarias até então pertencentes ao Município de São João Batista do Presídio, hoje, Visconde do Rio Branco, trazendo suas famílias, escravos e rebanhos. Fundaram, assim, a atual cidade de Ubá.Neste período, segundo acordo firmado entre o Vaticano e os reis católicos, quando fosse fundada uma povoação nos países colonizados, em primeiro lugar deveria ser construída um igreja como marco inicial.Enquanto os primeiros donos das terras situadas às margens do Rio Ubá se preocupavam com suas fazendas, Antônio Januário Carneiro idealizou fundar uma povoação. Seu primeiro passo foi liderar um movimento para assinar a petição requerendo o alvará para a construção da igreja, a qual deveria ser provida de parâmetros para que pudesse ser consagrada ao seu orago (santo de invocação que dá nome à capela).Para promover esta povoação, o capitão Mor trouxe todos os operários necessários para a construção da igreja, dando-lhes pequenas glendas de terras, moradia e alimentos, enquanto não pudesse ter abastecimento próprio pelo cultivo da terra. Foi também por seu intermédio, que dezenas de famílias vieram em princípio do século XIX, para o povoado que estava se formando, como os Vieira de Andrade, Faria Alvim, Ferreira Valente, Martins Pacheco e outros mais.A capela foi construída sob a devoção de São Januário. Com o crescimento do arraial foi elevada à Paróquia de São Januário de Ubá em 07 de abril de 1841. O desenvolvimento do povoado se deu gradativamente ao redor da Paróquia e em direção à estrada que levaria à Guarapiranga, onde foram edificadas as primeiras residências em sapé. Esse povoado recebeu o nome de São Januário de Ubá. Devido ao desenvolvimento da paróquia e das atividades dos habitantes, principalmente a cultura do café, em 1854 o povoado recebeu o foro de Vila e, em 1857, foi elevada à categoria de cidade com o nome de Ubá.Nesse período colonial, a terra tinha pouco valor, pois tudo estava por fazer e o produto primário era o grande objetivo da transformação, tornando a mão-de-obra do campo a principal fonte de renda. O escravo tornou-se peça fundamental para o desenvolvimento agrícola da região, chegando a valer nessa época, mais do que 30 alqueires de terra. Somente após 1810, houve incentivo ao tráfico de escravos que, com sua capacidade de cultura à terra e seu adestramento nos trabalhos da Casa Grande, contribuíram bastante para a economia cafeeira de Ubá.A chegada dos imigrantes italianos proporcionou um aumento nas diversas culturas, principalmente na fumageira. A imigração ocorreu em duas épocas distintas e procedências diferentes:- A primeira fase correspondeu ao ingresso de imigrantes provenientes do sul da Itália que traziam como vantagem sua variadas profissões: artesãos, alfaiates, comerciantes, operários, ferreiros, caldeireiros e marceneiros. Contudo, não eram agricultores, mas colaboravam, e muito, para a melhoria da cidade de Ubá, que, na época, não contava com luz, calçamento, saneamento básico, como todas as demais cidades da Zona da Mata.- A segunda fase correspondeu à chegada de imigrantes provenientes do norte da Itália, que chegaram aqui somente após a abolição da escravatura em 1888. Ao contrário dos primeiros, esses eram camponeses organizados e disciplinados que vieram substituir o trabalho escravo, dando a Ubá um novo impulso econômico.Os imigrantes tiveram importantes participações na evolução do município sob os aspectos político, econômico e social, tendo sido um dos poucos municípios do estado, onde os italianos permaneceram após a crise agrícola no país, com a queda do preço do café. Nesta época, houve grande fuga dos colonos, principalmente italianos, que saíam do Estado de Minas Gerais em direção ao Estado de São Paulo.Aproveitando a baixa geral dos imóveis, adquiriram grandes extensões de terra. Compravam fazendas e subdividiam-nas em várias propriedades, fato que gerou grande atração aos colonos vindos de outras regiões. Hoje, o Município de Ubá é um dos maiores do país, devido justamente a esta grande subdivisão de terras. Em 1988 Ubá contava com 4586 propriedades agrícolas, sendo a maior parte, em mãos de italianos ou descendentes, segundo “Vila e Ação da Colônia Italiana no Município de Ubá - MG, editado pela Academia Ubaense de Letras. A partir dessa característica de parcelamento do solo, desaparece o latifúndio e, com ele, a monocultura do café, dando lugar à policultura do fumo, cereais, cebola, batata, pimentões, tomates, entre outros. Houve, em conseqüência, um decréscimo no setor agrícola da economia. Mais recentemente, o setor secundário, principalmente a indústria moveleira, passou a ser a atividade econômica mais importante de Ubá. Em 1811, o município foi subdividido em seis distritos: Tocantins, Sapé, Marianas, Rodeiro, Divino e a sede em Ubá.Durante sua evolução, aconteceram algumas modificações na divisão político-administrativa do território, até finalmente chegar aos quatro distritos atuais: Ubari, Diamante, Miragaia e Ubá, com um superfície de 408km².

Praça São Januário
São Januário, ou Gennaro (como é conhecido pelos italianos) é o Santo do “milagre do sangue de são Januário”. Seu dia comemorativo é 19 de setembro, quando sua imagem fica exposta aos fiéis e peregrinos. Por várias vezes, a relíquia do seu sangue se liquefez, voltando novamente à aparência de recém-derramado com cor avermelhada. A primeira vez que tal fato foi verificado foi no neste mesmo dia 19 de setembro do ano de 1389 e a última vez foi em 1988.
A Praça São Januário figura como um dos pontos de destaque da nossa cidade. Ubá tem inúmeras paisagens bonitas. e nossa Praça é um dos cartões postais da Cidade Carinho. São Januário é um dos padroeiros de Ubá, com uma Paróquia que leva também o seu nome.
A praça está bem conservada sofrendo poucas mudanças diante da fotografia , tentam preservar a praça sofrendo poucas mudanças durante os anos , e no seu entorno há bares, restaurantes, sorveteria, escola, lojas .
A praça é tradicional e conhecida pela população pelos eventos realizados na cidade utilizando sempre seu espaço, reconhecida também pelo trenzinho dos domingos onde é um ótimo dia para passear com a família, aos domingos pode –se observar famílias dando volta na  praça apreciando o dia.
Fonte:




terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

ETAPAS ELABORAÇÃO DO ARTIGO

1ª etapa - Escolha do Tema

2ª etapa - Elaboração do problema de pesquisa

3ª etapa - Planejamento – separação e leitura de artigos

4ª etapa - INTRODUÇÃO
           
5ª etapa -  METODOLOGIA

6ª etapa - RESULTADOS

7ª etapa - CONCLUSÃO

8ª etapa - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

9ª etapa - Post no blog


domingo, 9 de outubro de 2016



CHARGE A)
Nesta charge, primeiramente se utiliza uma unidade não-convencional para tirar a medida de comprimento fato que gera conflito sobre qual tamanho de sapato usar .Num primeiro momento, deve-se aplicar a comparação, ou seja, comparar objetos fazendo a relação de maior ou menor, utilizando como unidade e instrumento de medidas o palmo ou outro objeto qualquer, como um lápis. Daí pode-se propor uma situação- problema que  implique a utilização de variadas unidades não-convencionais e convencionais até chegar ao metro,  aprofundamento em cm.


CHARGE B) 
  A imagem remete ao estudo de pesos e volumes, com a possibilidade de propor situações de aprendizagem em que a criança possa conhecer instrumentos de medição e unidades de medidas, bem como as diversas relações entra elas.Pode-se usar diversos instrumentos de medição, fazendo com que se chegue a conclusão de medir é saber determinar uma unidade e saber quantas vezes ela cabe no objeto a ser mensurado.


CHARGE C)

Se verifica uma situação-problema que propõe a realização de estimativas analisando a situação, pondo em prática as suposições formuladas, comparando espaço, distância a percorrer e quantidade.Fator importante é a possibilidade de expressar verbalmente a situação, analisando cada detalhe.

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Aula Presencial sobre Planejamento Educacional do curso de Pedagogia EAD – UEMG – Polo Ubá

A característica básica de um projeto é a de ter um objetivo compartilhado por todos os envolvidos, que se expressa num produto final em função do qual  todos trabalham e que terá, necessariamente, destinação, divulgação e circulação social internamente na escola ou fora dela. Envolver e ser envolvido este é o caminho para uma ação exitosa
Em um curso a distância, a disciplina e responsabilidade são de fundamental importância, as relações alunos/alunos e professores/alunos se dão pelas redes sociais, o contato pessoal acontece nos encontros presenciais, estes encontros geralmente acontecem no final de cada disciplina para uma avaliação presencial e para uma aula sobre uma ou mais futuras disciplinas a serem estudadas, foi o caso do dia 30 de abril de 2016, onde recebemos a professora Gláucia Soares Barbosa, que nos apresentou seu plano de ensino sobre a disciplina Planejamento Educacional, como seriam as formas de avaliação, os objetivos da disciplina, ainda relacionou a disciplina com o nosso dia a dia em sala de aula. A professora destacou as diferenças entre um planejamento, um plano de aula, um plano de ensino e destacou o tema Pedagogia de projetos, na ocasião ela nos mostrou um projeto próprio que foi elaborado quando ainda era uma estudante do curso de pedagogia, projeto este que ela elaborou com a participação dos alunos de uma escola particular onde estagiava. Os projetos são montados de acordo com os conteúdos do planejamento anual da referida turma, é uma forma de trabalhar a meu ver, mais leve e interessante, pois um bom projeto pode em muito despertar o interesse das crianças.
Dos projetos que já vivenciei, gosto especialmente dos que envolvem contato com a natureza. A terra, as plantas, a água, podem proporcionar conhecimentos muito ricos. E descobertas que vão além daquilo que projetamos. Ver os educandos redescobrindo seu espaço e aventurando-se em possibilidades é muito gratificante.

Gostei muito de conhecer e aprender com esta disciplina, pois ela me aproxima cada vez mais de uma sala de aula, do dia a dia escolar, ela nos mostrou o quanto é importante um bom planejamento, um bom plano de ensino e consequentemente de aula, o que deixa o professor mais seguro e preparado e os alunos com mais interesse.
Eu já atuo na área da educação lecionando Educação Física e trabalho com uma sala de recursos, já tudo que se refere ao ensino fundamental I é novo para mim, mas esta questão de elaboração de planejamentos e planos já é uma constante no meu ano escolar, já trabalhei com projetos e gosto, pois consigo assim uma maior aproximação dos alunos. Com o curso de Pedagogia estou aprendendo cada vez mais e aperfeiçoando mais o meu trabalho de hoje.


quarta-feira, 20 de abril de 2016

O papel do pedagogo hospitalar
Por: Andrieli Silva
RESUMO
Este artigo tem como finalidade apresentar a história e a atuação do pedagogo no ambiente hospitalar uma nova modalidade de atuação deste profissional, o hospital e um local onde a aprendizagem pode favorecer muito a criança ou adolescente internado, dando a oportunidade do paciente continuar seus estudos sem ser prejudicado na escola regular durante a sua internação. As atividades pedagógicas favorecem o paciente na sua recuperação dando suporte também a família do paciente.
Palavras-chave: Espaço não escolar. Pedagogia hospitalar. Educação.
Introdução
O profissional que trabalha na área da saúde deve zelar pelo bem estar físico e psíquico do paciente. O pedagogo possui um papel muito importante vem conquistando seu espaço e a classe hospitalar é um desses espaços.
Nos hospitais há crianças e adolescentes internados que muitas vezes perdem o ano letivo por permanecerem hospitalizados. O pedagogo neste espaço, tem papel fundamental dentro da educação, pois tem como finalidade acompanhar a criança ou adolescente no período de ausência escolar.
O trabalho existe do pedagogo hospitalar mas deveria se dar mais atenção para que fossem criados classes hospitalares em todos os locais da saúde. Este trabalho caracteriza - se por educação especial realizado com diferentes atividades e por atender crianças e adolescentes internados, recuperando a criança num processo de inclusão oferecendo condições de aprendizagem. A classe hospitalar oferece à criança a vivência escolar. O professor, neste caso, precisa ter um planejamento estruturado e flexível. O ambiente da classe hospitalar deve ser acolhedor, um espaço pedagógico alegre e aconchegante fazendo com que a criança ou adolescente enfermo melhorem emocional, mental e fisicamente.
(...)a necessidade de formular propostas e aprofundar conhecimento teóricos e metodológicos, visando em atingir o objetivo de dar continuidade aos processos de desenvolvimento psíquico e cognitivo das crianças e jovens hospitalizados (CECCIM, R. B. & FONSCECA, 1999, p.117).
A pedagogia hospitalar poderá atuar nas unidades de internação ou na ala de recreação do hospital.Como direito da criança, “desfrutar de alguma recreação, programas de educação para a saúde e acompanhamento do currículo escolar durante sua permanência no hospital”. (CNDCA, 1995).
Esta nova prática pedagógica ameniza o sofrimento da criança internada no hospital, o paciente se envolve em atividades direcionadas por profissionais voltados a área da educação, desta forma, ele retorna mais confiante no seu regresso na sociedade.
A pedagogia hospitalar é um modo de ensino da Educação Especial que visa a ação do educador no ambiente hospitalar, no qual atende crianças ou adolescentes com necessidades educativas especiais transitórias, ou seja, crianças que por motivo de doença precisam de atendimento escolar diferenciado e especializado. Cabe ao hospital buscar alternativas e métodos qualificados que possibilitem aos pacientes usufruírem de abordagens educativas por um determinado espaço de tempo.
Este novo espaço de educação nos hospitais é desenvolvida pela necessidade de atender crianças afastadas da escola e também é um espaço de ajuda nos transtornos emocionais, causados pela internação, como a raiva, insegurança, incapacidades e frustrações que podem prejudicar na recuperação do paciente.
A Pedagogia Hospitalar é um processo alternativo de educação, pois ultrapassa os métodos tradicionais escola/aluno, buscando dentro da educação formas de apoiar o paciente no hospital. É um atendimento que pode auxiliar no processo de recuperação do paciente, caracterizado como uma nova modalidade educacional. Conforme Ceccim apud Ortiz e Freitas “ parece-me que, para a criança hospitalizada, o estudar emerge como um bem da criança sadia e um bem que ela pode resgatar para si mesma como um vetor de saúde no engendramento da vida, mesmo em fase do adoecimento e da hospitalização” (2005, p.47).[1]
A pedagogia hospitalar é um desafio, nesta área o pedagogo desenvolve um trabalho solidário ajudando pacientes prejudicados na sua escolarização, proporcionando conhecimento e qualidade de vida ao paciente. A educação no hospital tem como princípio, o atendimento personalizado ao educando na qual se trabalha uma proposta pedagógica com as necessidades, estabelecendo critérios que respeitem a patologia do paciente. No hospital a criança está longe do seu cotidiano voltado pelos amigos, brincadeiras e escola entrando em contato com integrantes do hospital enfermeiras, médicos além da família, por isso e fundamental a atenção do educador, em articular atividades para a aceitação do paciente no hospital.
Também e importante trazer para o hospital objetos pessoais das crianças como ursinhos, travesseiros, brinquedos...etc. para tranqüilizar a criança durante sua internação.De acordo com Matos
o educador deve buscar em si mesmo o verdadeiro sentido de "educar", deve ser o exemplo vivo de seus ensinamentos e converter sua profissão numa atividade cooperadora do engrandecimento da vida. Para isso deve pesquisar, inovar e incrementar seus conhecimentos pedagógicos, expandir sua cultura geral e procurar conhecer e desenvolver novos espaços educacionais que possam de certa forma amenizar e possibilitar continuidade educativa. Dentro deste ângulo de possibilidade educativa cabe ressaltar uma área de educação diferenciada – o hospital – onde se encontram crianças em tempo de escolarização, porém afastadas do ambiente de sala de aula, algumas por tempo prolongado devido a enfermidades. Daí a necessidade de transferência do local comum de aprendizagem – a escola – para o hospital.   ( 1998, p. 4).
O hospital é um espaço que necessita de um pedagogo hospitalar pois muitas crianças e adolescentes perdem o ano letivo por estarem hospitalizados, pensando neste problema o pedagogo deve atuar neste espaço onde as situações de aprendizagem fogem do ambiente escolar. No hospital, as crianças são ignoradas como alunos e vistas somente como pacientes.
A educação é fundamental e deve estar presente sempre independente das condições que a pessoa se encontre, neste caso a pedagogia hospitalar contribui possibilitando que a criança e o adolescente continue aprendendo. Há muitas crianças hospitalizadas que precisa de atendimento escolar. Para Libâneo
a Pedagogia é uma área de conhecimento que investiga a realidade educativa no geral e no particular, mediante conhecimentos científicos, filosóficos e técnicos profissionais buscando explicitação de objetivos e formas de intervenção metodológicas e organizativas em instâncias da atividade educativa implicada no processo de transmissão/ apropriação ativa de saberes e modo de ação. (2001, p. 44).
O aumento de classes hospitalares e a preparação do pedagogo hospitalar é uma das questões que necessitam reflexão e estudo. Justifica – se, neste sentido o estudo proposto: o papel do pedagogo hospitalar, cujos objetivos são analisar a importância do pedagogo hospitalar, reconhecendo a formação do mesmo para promover processos educativos neste espaços não escolar, identificar os princípios que orientam a atuação do pedagogo hospitalar, investigar estratégias pedagógicas para atuação do pedagogo no espaço hospitalar.
A metodologia para o estudo estará centrada na análise quantitativa dos dados coletados, em uma investigação que permite obter conhecimento acerca da pedagogia hospitalar. A metodologia segundo Barros
consiste em estudar e avaliar os vários métodos disponíveis, identificando suas limitações ou não ao nível das implicações de suas utilizações. A Metodologia, num nível aplicado, examina e avalia as técnicas de pesquisa bem como a geração ou verificação de novos métodos que conduzem à captação e processamento de informações com vistas à resolução de problemas de investigação. ( 1986, p.1 ).
A metodologia esta relacionada com o método quanto a forma de realizar coleta e analise de informações. Para Oliveira
o Método deriva da Metodologia e trata do conjunto de processos pelos quais se torna possível conhecer uma determinada realidade (..)” que “nos leva a identificar a forma pela qual alcançamos determinado fim ou objetivo. ( 1997, p. 57).
Desenvolvimento
De acordo com as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica no que diz respeito à classe hospitalar no artigo 13 da resolução nº 2 de 2001 essa modalidade já é reconhecida oficialmente.
No século XVI está se ampliando o mercado de trabalho para o pedagogo, em espaços não - escolares. O pedagogo tem novos campos de atuação saindo do cotidiano escolar, que até pouco tempo, era seu único espaço de trabalho, para se inserir em novos locais com uma visão diferente da atuação deste profissional. Abrem-se novos espaços para educação, em locais como hospitais, ONGs, empresas, eventos..., esse contexto vem mudando a idéia que o pedagogo está apto somente para ficar dentro de uma sala de aula,estendendo –se para outros espaços pois nos espaços que há ensino há prática pedagógica. O pedagogo está se inserindo em diversas áreas no mercado de trabalho mostrando sua capacitação visando à aprendizagem do conhecimento humano. Conforme Libâneo
todos os educadores seriamente interessados nas ciências da educação, entre elas a Pedagogia, precisam concentrar esforços em propostas de intervenção pedagógica nas várias esferas do educativo para enfrentamento dos desafios colocados pelas novas realidades do mundo contemporâneo. (1995,p.59).
A formação no curso de Pedagogia está possibilitando novos campos de atuação, desafiando a todos os pedagogos na sua prática educativa nos espaços não escolares valorizando a educação e trazendo novas conquistas.
Hospital
De acordo com o dicionário Aurélio, o hospital é um local destinado ao diagnóstico e ao tratamento de doentes, onde se pratica também a investigação e o ensino.
Com o passar do tempo, a noção passou a dizer respeito à qualidadeSegundo definição do Ministério da Saúde, um espaço de educação. de acolher/hospedar alguém bem e com satisfação.
Hospital é a parte integrante de uma organização médica e social, cuja função básica consiste em proporcionar à população assistência médica integral, curativa e preventiva, sob quaisquer regimes de atendimento, inclusive o domiciliar, constituindo-se também em centro de educação, capacitação de recursos humanos e de pesquisas, em saúde, bem como de encaminhamento de pacientes, cabendo-lhe supervisionar e orientar os estabelecimentos de saúde a ele vinculados tecnicamente. (BRASIL, 1977, p.3929).
Antigamente, um hospital era um local onde se exercia a caridade a pessoas pobres, doentes, órfãs, idosas e a peregrinos, acolhidos por monges e freiras.
O hospital como estabelecimento de saúde, tem como finalidade cumprir as funções de prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças. Os hospitais podem ser gerais, psiquiátricos, geriátricos e materno-infantis (as maternidades), entre outras especialidades.
1-História da Pedagogia Hospitalar
Foi no período da segunda guerra mundial o grande número de crianças mutiladas e sem atendimento escolar que fez com que um grupo de médicos se mobilizassem para dar atendimento a essas crianças.
De acordo com Esteves (2008),a Pedagogia Hospitalar começou a partir da década de 90 no qual os órgãos públicos sentiram a necessidade de inserir o serviço do pedagogo hospitalar, complementando a área da educação especial no Brasil. É uma proposta diferenciada de ensino que tem a finalidade de acompanhar as crianças que estão afastada da escola por estarem doentes.
A pedagogia hospitalar foi criada para atender especificamente as crianças e adolescentes internados que estão fora da escola, dando apoio necessário para que os mesmos não percam o contato com o processo ensino aprendizagem. No momento presente, há uma grande conscientização dos profissionais para implantar a prática em todos os espaços de saúde.
Na França, por exemplo, em 1939 é criado o Centro Nacional de Estudos e de Formação para a Infância Inadaptadas de Surenes - C.N.E.F.E.I que criou um grupo de professores para trabalhar em hospitais. Apartir disso foi criado o cargo de professor hospitalar pelo Ministério de Educação da França. Segundo, Esteves apud Amaral e Silva “A criação de classes hospitalares em hospitais é resultado do reconhecimento formal à crianças internadas com necessidades educacionais, um direito à escolarização”( 2003, p.1). No Brasil na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, o tratamento pedagógico hospitalar teve início na década de 50, na cidade do Rio de Janeiro pelo Hospital Escola Menino Jesus que ainda mantém até hoje as suas atividades às crianças e adolescentes internados.
Quanto ao profissional pedagogo segundo Calegari apud Simancas e Lorente (1990), a sua atuação em    ambientes clínicos ou hospitalares se faz presente desde 1979 em uma clínica na cidade de Navarra, na Espanha, que pela internação de sua irmã, uma acadêmica de Pedagogia inicia práticas pedagógicas, sendo posteriormente tomadas como exemplos em outras unidades. Conforme a autora a partir de então a prática pedagógica em hospital passa a ter um curso de formação naquele país.(CALEGARI,2003,p.89).
2- Papel do pedagogo
O pedagogo hospitalar tem papel fundamental dentro da educação pois tem como finalidade acompanhar a criança ou adolescente no período de ausência escolar, internados em instituições hospitalares.
O trabalho existe, porém deveria ter mais atenção para que fossem criados classes hospitalares em todos os locais da saúde, bem como atendimento de ensino de educação especial na modalidade de educação especial caracterizado pela realização de diferentes atividades e por atender crianças e adolescentes internados, recuperando a criança em um processo de inclusão, oferecendo condições de aprendizagem. A classe hospitalar oferece à criança a vivência escolar, o professor precisa ter um planejamento estruturado e flexível. O ambiente da classe hospitalar deve ser acolhedor, um espaço pedagógico alegre e aconchegante fazendo com que a criança enferma melhore emocional, mental e fisicamente.
A pedagogia hospitalar poderá atuar nas unidades de internação ou na ala de recreação do hospital. Esta nova prática pedagógica ameniza o sofrimento da criança internada no hospital, o paciente se envolve em atividades pedagógicas planejadas por profissionais voltados a área da educação.Para Ortiz(1999):"A classe hospitalar é uma abordagem de educação ressignificada como prioridade, ao lado do tratamento terapêutico".
A pedagogia hospitalar é um modo de ensino da Educação Especial que visa a ação do educador no ambiente hospitalar, no qual atende crianças com necessidades educativas especiais transitórias, ou seja, crianças que por motivo de doença precisam de atendimento escolar diferenciado e especializado. Cabe ao hospital buscar alternativas e métodos qualificados que possibilitem aos pacientes usufruírem de abordagens educativas por um determinado espaço de tempo.
Este novo espaço de atuação do Pedagogo vem sendo estudado como uma nova visão de ensinar, dando oportunidade as crianças afastadas da escola por motivos de saúde, também ajuda nos transtornos emocionais causados pela internação, como a raiva, insegurança, incapacidades e frustrações que podem prejudicar na recuperação do paciente.
A Pedagogia Hospitalar é um processo alternativo de educação, pois ela ultrapassa os métodos convencionais escola/aluno, buscando dentro da educação formas de apoiar o paciente ( crianças e adolescentes ) hospitalizados.
A pedagogia hospitalar é um desafio, para o pedagogo que desenvolve um trabalho humanizado ajudando pacientes prejudicados na sua escolarização, proporcionando conhecimento e qualidade de vida ao paciente. A educação no hospital tem como princípio o atendimento personalizado ao educando na qual se trabalha uma proposta pedagógica com as necessidades, estabelecendo critérios que respeitem a patologia do paciente. No hospital a criança está longe do seu cotidiano voltado pelos amigos, brincadeiras e escola entrando em contato com integrantes do hospital enfermeiras, médicos além da família, por isso e fundamental a atenção do educador em articular atividades para a aceitação do paciente,na situação de internação no hospital.
O professor deve se adaptar a realidade em que a criança se encontra no hospital como a área disponível para a realização das atividades lúdicas pedagógicas, recreativas; densidade de leitos na enfermaria pediátrica e dinâmica da utilização do espaço; adaptar agenda de horários.O pedagogo ao implantar uma classe hospitalar deve se preocupar com a presença da brinquedoteca. Para Cunha (2001), vem abordar a infância e a função da brinquedoteca, em que esta última configura-se como um espaço destinado à brincadeira, onde a criança brinca sossegada, sem cobrança e sem sentir que está perdendo tempo, estimulando sua auto-estima e o processo sócio-cognitivo.
Atuação de recreadores e também a presença dos pais ou responsáveis integrando –os nas atividades correntes de uma classe hospitalar. Segundo Cunha
as formas de convivência democrática encorajam a autonomia e estimula o amadurecimento emocional. Nesse espaço tão especial que é a brinquedoteca, a criança pode conhecer novos tipos de relacionamento entre as pessoas de forma prazerosa e enriquecedora (...) (p.37).
O profissional deve ser criativo explorar os espaços, podendo assim realizar dinâmicas de teatro, propor maneiras e materiais alternativos na confecção de jogos e brinquedos. Sendo assim, as classes hospitalares possuem uma pedagogia caracterizada pela educação sistematizada, no qual a planejamento no ensino, avaliação, encontro e socialização das crianças e professores, no hospital deve proporcionar um espaço onde as crianças possam expor seus trabalhos (murais), lugar para guardar lápis, papéis, cadernos, etc.
O local deve ser lúdico e recreativo tendo jogos e brincadeiras, realizadas de acordo com o estado do paciente, com o intuito de expressar a partir de uma linguagem simbólica, medos, sentimentos e idéias que ajudem no enfrentamento da doença e do ambiente. O trabalho do pedagogo hospitalar também tem como proposta a intervenção terapêutica procurando resgatar seu espaço sadio, provocando a criatividade, as manifestações de alegria, os laços sociais e a diminuição de barreiras e preconceitos da doença e da hospitalização, a metodologia deve ser variada mudando a rotina da criança no qual permanece no hospital.
Uma das didáticas utilizadas é a utilização de atividades nas áreas de linguagem (narrativa de histórias, problematizações, leitura de imagem, comunicação através de atividades lúdicas), estas atividades podem auxiliar numa prática humanizada no atendimento Escolar / Hospitalar.“ Ser diferente e por isso, ter de ficar de fora é muito doloroso, vencer os obstáculos impostos pela doenças, ao contrário é vitória, aprendizagem e desenvolvimento. E as classes hospitalares podem ter esse mérito.” (FONSECA E CECCIM,1999 p.71).
Os materiais pedagógicos devem ser manuseados e transportados com facilidade, podendo utilizar teclados de computador adaptados, suporte para lápis, o Softwares educativos, vídeos educativos, etc.
CONSIDEREÇÕES FINAIS
O pedagogo que desenvolve seu trabalho no ambiente hospitalar tem uma importante função na sociedade, é um espaço novo para a atuação do mesmo por isso deve ter clareza da sua atuação neste espaço que envolve muitos cuidados e dedicação pois os pacientes envolvidos no processo de aprendizagem necessitam de muita atenção e compreensão. As crianças e adolescentes que ali permanecem precisam de muito apoio tanto físico quanto emocional e o pedagogo pode contribuir para que a melhora deste paciente seja satisfatória pois o pedagogo tem a possibilidade de aliviar a ansiedade da criança através de suas praticas pedagógicas voltada para a mesma envolvendo a família que e muito importante neste processo de cura e recuperação da criança.
Porém, para que haja um trabalho de qualidade e preciso avançar na execução do trabalho, exemplo disso e a carência de ensino nos cursos de graduação na Pedagogia voltado ao trabalho hospitalar.
A pedagogia hospitalar da suporte ao desenvolvimento de aprendizagem do aluno dentro do hospital garantindo o direito da criança dar continuidade aos seus estudos, motivando a mesma a continuar depois de sua alta do hospital, mas essa pratica o paciente ficaria privado de seus estudos, limitado a aprender os conteúdos escolares.
Fonte:http://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/o-papel-pedagogo-hospitalar.htm